Saltos de desenvolvimento: como o próprio nome diz, são etapas da vida do bebê, marcadas por mudanças no comportamento e pelo florescer de novas habilidades.
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Esses momentos estão ligados a desenvolvimentos físicos, cognitivos e emocionais que transformam a forma como a criança percebe e interage com o mundo ao seu redor.
Embora sejam fases esperadas no crescimento infantil, os saltos podem trazer desafios, como alterações no humor e no sono.
Se você quer entender o que são os saltos de desenvolvimento e como identificá-los, veja os sinais mais comuns e como lidar com essas fases.
O que é salto de desenvolvimento?
Os saltos de desenvolvimento ocorrem quando o cérebro da criança passa por um avanço, favorecendo a aquisição de novas habilidades. Eles acontecem principalmente nos primeiros anos de vida, quando o crescimento neurológico é mais acelerado, mas continuam a ocorrer ao longo da infância.
Cada salto está relacionado ao amadurecimento de áreas específicas do cérebro, que possibilitam conquistas motoras, cognitivas ou emocionais.
Essas fases são marcadas por comportamentos distintos. Em um salto voltado ao desenvolvimento motor, por exemplo, a criança pode começar a engatinhar ou a se equilibrar em pé.
Já em um salto cognitivo, pode aprender a identificar padrões ou a entender conceitos como causa e efeito.
Embora o momento exato de cada salto varie de criança para criança, existem períodos previstos para essas mudanças, como nas primeiras semanas e meses de vida, com saltos notáveis ao longo do primeiro ano.
Quando acontecem os saltos de desenvolvimento do bebê?
Os saltos de desenvolvimento do bebê ocorrem principalmente nos primeiros anos de vida, quando o crescimento físico e neurológico acontece de forma acelerada.
Esses períodos estão associados ao amadurecimento do cérebro, que permite à criança adquirir novas habilidades, como rolar, engatinhar, reconhecer padrões e se comunicar.
Nos primeiros meses, os saltos geralmente ocorrem entre a 4ª e a 6ª semana de vida, quando o bebê começa a perceber mais claramente o ambiente ao seu redor. Ele pode reagir a estímulos visuais, como luzes e movimentos, e desenvolver um padrão de sono mais regular, embora possa apresentar maior irritabilidade devido ao esforço mental.
Outro salto importante acontece por volta dos 3 meses. Nessa fase, o bebê pode começar a erguer a cabeça e a se interessar por sons, além de demonstrar maior interação social, como sorrir em resposta a estímulos.
No final do primeiro semestre de vida, entre 6 e 8 meses, ocorrem saltos marcados pelo início da mobilidade, como o ato de rolar e engatinhar. Além disso, os bebês começam a reconhecer rostos familiares e a expressar emoções de forma mais evidente, fortalecendo o vínculo com os cuidadores.
Os saltos também continuam no segundo semestre do primeiro ano, principalmente entre 9 e 12 meses, quando muitas crianças dão os primeiros passos ou começam a balbuciar palavras com intenção.
Reconhecer quando os saltos de desenvolvimento acontecem ajuda os pais a entenderem comportamentos específicos e a oferecerem o suporte necessário para que o bebê explore e aprenda com confiança.
Como fazer o bebê lidar com os saltos de desenvolvimento?
Alguns efeitos dos saltos de desenvolvimento estão relacionados a choros, reclamações, birras e inseguranças. Essas situações não são estressantes apenas para os pais, mas também para os pequenos. Por isso, paciência e compreensão são qualidades prioritárias no dia a dia.
Reconhecer cada um desses saltos ajuda os responsáveis a terem uma noção de como lidar com o momento. Isso torna a experiência mais tranquila para ambas as partes. Em caso de dúvidas, a recomendação é buscar orientações com o pediatra.
Algumas dicas podem ajudar, como:
Não recompensar a criança em momentos de comportamento inadequado
Durante os saltos de desenvolvimento, é comum que o bebê apresente comportamentos como choros frequentes, irritação e dificuldade para dormir.
Apesar de ser natural querer aliviar o desconforto do bebê a qualquer custo, é importante evitar reforçar comportamentos inadequados. Por exemplo, se a criança insiste em ficar no colo o tempo todo sem necessidade, mantenha uma postura firme e compreensiva, mas sem ceder a todas as exigências.
Isso ensina limites desde cedo, ajudando o bebê a compreender que nem todos os pedidos são atendidos imediatamente.
Estimular a criança nas novas habilidades, com diálogo e músicas
Os saltos de desenvolvimento trazem avanços significativos nas habilidades motoras e cognitivas. Aproveite esse período para estimular o aprendizado por meio de conversas, mesmo que o bebê ainda não fale.
Comunique-se com ele de forma clara e repetitiva, o que ajuda no reconhecimento de palavras e sons. Músicas infantis também são excelentes ferramentas para estimular a audição e promover o aprendizado de novos gestos, como bater palmas ou apontar.
Aproveitar a amamentação para reforçar o laço afetivo
A amamentação não é apenas uma fonte de nutrição, mas também uma forma poderosa de transmitir segurança e conforto ao bebê durante os saltos de desenvolvimento.
O contato próximo entre mãe e filho ajuda a reforçar o vínculo afetivo, o que é essencial para o bem-estar emocional da criança. Utilize esses momentos para acalmar o bebê e proporcionar uma sensação de estabilidade em meio às mudanças.
Caso o bebê já tenha introduzido alimentos sólidos, aproveite os momentos de alimentação para manter o contato visual e interagir com ele.
Essas práticas podem contribuir para que o bebê se sinta mais seguro e confiante durante os saltos de desenvolvimento, facilitando a transição para as novas habilidades adquiridas.
Qual a importância dessas transformações?
São a partir delas que percebemos que a criança está crescendo de um jeito saudável. Os pequenos aprendem a falar, brincar e expressar os sentimentos. É importante que os pais estejam sempre observando o comportamento dos filhos.
Confira quais são os saltos de desenvolvimento:
Fases dos saltos de desenvolvimento
1º salto – 1º mês: Além do choro, os pequenos começam a responder ao toque dos pais, assim como já esboçam alguns sorrisinhos.
2º salto – 2º mês: Com o pescoço mais firme, o nenê consegue erguer a cabeça e explorar mais a visão. A percepção do tato passa a ser mais frequente, como os movimentos das mãozinhas e pézinhos.
3º salto – 3º mês: Já acompanha objetos com o olhar, choram mais alto e gritam. Podem começar a chupar o dedo nessa fase.
4º salto – 4º mês: Estão mais curiosos com o que está ao redor e passam a brincar sozinhos.
5º salto – 5º mês: É o salto mais longo do desenvolvimento. Aqui, eles conseguem segurar objetos com as mãos e fazer movimentos mais ágeis (como rolar na cama). Mas mesmo com essa autonomia, não vão deixar de pedir colo dos responsáveis.
6º salto – 7º mês: Bater palminhas, engatinhar e entender algumas palavras são exemplos clássicos de como os pequenos se portam nessa fase.
7º salto – 10º mês: No décimo mês, o neném já consegue demonstrar as próprias vontades. E é aí que vem as primeiras reclamações.
8º salto – 11º mês: Mais atentos e com a imaginação aflorada, costumam imitar os principais movimentos que vêem os outros fazendo.
9º salto – 1 ano e 1 mês: Quem não conhece uma criança manhosa, não é? Mesmo que estejam com mais atitude e autonomia, ainda não recusam um bom mimo dos pais.
10º salto – 1 ano e meio: Ninguém segura esses pequeninos quando já estão caminhando! Eles passam a ter mais controle das próprias ações. Mas atenção: também ficam mais desobedientes a partir dessa idade.
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